Blog criado para os fãs e admiradores do Danilo Gentili do Rafinha Bastos e de seus respectivos programas !
domingo, 29 de junho de 2014
Após herdar "Agora é Tarde" de Gentili, Rafinha diz: "Comparações foram inevitáveis
Durante muito tempo o nome de Rafinha Bastos foi sinônimo de polêmica. Tudo o que ele falava ou postava nas redes sociais (só no Twitter, atualmente, ele tem mais de seis milhões de seguidores) repercutia e se replicava de forma assustadora.
Foi nesse cenário que a coisa atingiu seu ápice, após a famosa piada com Wanessa Camargo, feita ao vivo na bancada do "CQC", em 2011. Na ocasião, quando a filha de Zezé Di Camargo estava grávida do primeiro filho, ele disse que "comeria ela e o bebê".
Pois bem. O tempo passou e muita coisa aconteceu. Bastos deixou o programa comandado por Marcelo Tas, enfrentou batalhas na Justiça, foi para a RedeTV!, voltou para a Band e hoje comanda há quase quatro meses o "Agora É Tarde", atração de entrevistas que herdou de Danilo Gentili, que trocou a emissora do Morumbi pelo SBT em dezembro do ano passado.
Animado com a nova fase e sempre pronto para fazer uma piada – o que será notado no decorrer da entrevista abaixo -, Rafinha Bastos topou responder as peguntas de Flashland, por e-mail. E ele falou de tudo: a dificuldade em assumir uma atração que nasceu com outro apresentador, a disputa que existe entre os programas de entrevistas e até mesmo a respeito de Wanessa Camargo. Confira abaixo a conversa na íntegra.
Você está prestes a completar quatro meses no comando do "Agora É Tarde". Qual o balanço que faz deste período?
Três meses e meio. Acabamos de começar. Olha, eu sinto que estamos fazendo um trabalho bem legal. Tivemos pouco tempo para colocar o produto no ar, mas sei que o programa evoluiu muito. Estou muito feliz com alguns pontos da atração e também sei que temos coisas a melhorar. Não foi nada fácil assumir um produto que não nasceu comigo, com toda a antiga equipe da atração no ar em outro lugar, ao mesmo tempo, em um canal mais popular. As cobranças e as comparações foram inevitáveis, mas sinto que estamos fazendo um trabalho cada vez melhor. Entrevisto do jeito que eu acho legal, tenho liberdade e confiança da Band para dizer o que curto, tenho uma equipe muito parceira comigo, estou me divertindo muito. Mesmo.
Passado esse tempo, você acha que o público já o reconhece como o dono do programa, tendo em vista que ele foi comandado anteriormente pelo Danilo Gentili?
Sim. Hoje sim. No começo havia essa ligação automática. Ele fez o programa por três anos. Fez um trabalho super legal ali. Era compreensível que as pessoas tivessem um pouco de dificuldade em me ver naquela posição, mas noto que já me enxergam como o dono daquele lugar. É como minha avó Roberta dizia: "Devagar, a montanha vira uma duna" (aqui ele pede para se explicar: "Eu não tenho uma avó chamada Roberta e a frase ‘devagar, a montanha vira uma duna' não faz o menor sentido").
Como tem sido os agendamentos das entrevistas? Tem conseguido trazer as pessoas com facilidade?
Sim. Temos o velho problema da escassez de talentos sem contrato com outras emissoras, mas sinto que temos trazido bastante gente legal. Ainda estamos descobrindo o tipo de convidado que queremos (e que o povo quer) no programa. É um trabalho de pesquisa bacana (expressão muito usada em meados dos anos 80, completa ele).
Diante de alguns episódios que ocorreram há alguns meses envolvendo convidados que estiveram em mais de um programa de entrevistas na TV, há muita disputa para se trazer antes algumas pessoas ou isso não ocorre?
Isso acontece todo o dia. É normal. Muitas vezes perdemos os convidados para outras emissoras, mas não temos problema em trazer a mesma pessoa alguns dias depois (temos que esperar um pouco para não ficar muito em cima). Não é o ideal, mas fazemos outro programa com o mesmo convidado. Estamos evoluindo ainda, mas confio na nossa criatividade para fazer algo diferente.
Não sei se dá para dizer, mas alguma entrevista você apontaria como a mais bacana até agora?
Tem várias que curti: Fátima Toledo, Milton Neves, Edmundo, Jean Wyllys, Marco Feliciano, Kiyomi Nakamura, Fatboy Slim, Juscelino Kubitschek, Michael Douglas, Anitta, Rodrigo Faro, Ron Jeremy, Bob Esponja, Stephen Hawking, Homem-Pássaro... várias... é até difícil de citar.
E a mais difícil de fazer?
Tiveram algumas. Fico frustrado quando não consigo quebrar uma barreira que o entrevistado naturalmente impõe. Costumo rompê-la, mas às vezes não rola. Apesar do clima amigável, tem algumas pessoas que não relaxam. É frustrante, mas acontece.
Você e o Gentili se encontram com frequência? Conversam sobre seus respectivos programas?
Encontrei ele apenas uma vez. Foi estranho. Foi num beco escuro e ele estava com um amigo. Sem calça. Ele gritava: "Vem, Marreta! Me dá o teu amor! Eu te quero!". Decidi não atrapalhar, ou seja, ainda não conversamos sobre o assunto.
Há uns dois anos, seu nome era frequentemente envolvido em polêmicas. Faz tempo já que isso não ocorre. O que você acha que aconteceu? Você mudou sua postura ou as pessoas mudaram a postura em relação a você?
Olha... eu e "as pessoas", como você se referiu, evoluímos a nossa relação. Todo relacionamento tem momentos de turbulência. Estamos nos curtindo. Estamos vivendo cada momento dessa fase gostosa sem pensar no amanhã.
Para fechar, no dia da coletiva de apresentação do "Agora É Tarde", você disse que, sim, entrevistaria Wanessa Camargo. Algum convite já foi feito?
Não, mas se ela quiser vir, peço que ligue para a TV Bandeirantes. Quando a telefonista atender, peça o ramal 1341.
Siga-me no Twitter: @SennaLuo
Siga-me no facebook: Ayrton Alcântara
Fonte: www.flashland.com.br/
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário